Entre 365 dias, um é seu!

Lu Crowley, como eu mesmo a chamei: CROWLEANA... Quase um paradoxo entre o bem e o mal, entre o acido e o doce e outros extremos antagônicos. Durona, cruel, sarcástica, odeia o advogado (Liar Lawer), eficiente e fiel ao trabalho, de personalidade irrefutável... O que a torna paradoxal, com um belo e atraente par de olhos e um jeito doce, meigo e agradável, até mesmo quando fala palavras como “caralho”, porra e outras tantas. Lembro me que ela não gostou quando pela primeira vez que conversamos eu comentei: “Gostei do seu estilo ácido”, mas agora percebo que alem de acido é também doce... Mas que porra é essa, como pode unir os extremos??? Lu Crowley é essa maldita e cruel união... Nem tão maldita e nem tão cruel como ela mesmo deseja ser! Só sei que sei muito pouco ao seu respeito e certamente quero ter a oportunidade de desvendar o paradoxo da união dos extremos... Tanto pouco eu sei que nem sabia que ela tocava ganzá e tamborim em escolha de samba (Lu, aquele domingo realmente foi surpresa, mas gostei). Mais uma união de antagônicos, ganzá e tamborim não combina com rock’n roll, Stooges e Iggy Pop. Vejo que se eu fosse escrever a biografia dela, seria prazeroso para mim e extremamente uma merda para quem fosse ler. Hoje é o dia de seu aniversario e nem ao menos eu darei um raro, asfixiante e sincero abraço. Mas minhas intenções foram desferidas. E não seja tão cruel...
Escutando agora Stooges, estranhamente em sua homenagem... I Wanna Be Your Dog