Se há uma coisa a ser feita, ela merece ser muito bem feita... E assim pensava um motorista que acelerava nervosamente em uma estrada deserta ao amanhecer. O brilho forte da aurora de um dia sem nuvens em seu rosto o forçou prazerosamente a usar seus óculos escuros Aviator Ray ban. Debaixo das lentes esverdeadas havia um par de olhos atentos como os de um lince e vermelhos como tomate cozido. Com sua jaqueta de couro, cabelos bagunçados e uma natural secura na boca, mais parecia um vampiro recém desamaldiçoado, depois de ter passado a noite inteira sugando sangue de viciados em velocidade e consumidores vorazes de efedrina, mescalina e um universo indizível de estimulantes sintéticos. Estava na sua vigésima sétima hora de pilotagem, induzido a taurina, franol, marapuama, cafeína e muito rock n’ roll por uma estrada esquecida por qualquer entidade fiscalizadora ou policial, o que era essencial para sua missão.
Em seu Ford Maverick perigosamente preparado para rodar em alta velocidade por várias horas. Consumia apenas gasolina de alta octanagem “Burnout”, com seus 6 cilindros em linha e um turbo compressor de 1,7KG seu veiculo era uma maquina hedionda de 470 cavalos vapor. O grande “Tubarão Negro” (carinhosamente batizado pelo seu dono) não apenas desrespeitava leis de trânsito como excesso de velocidade, mas sim levava uma carga desconhecida, alem de criminosa e ilícita no estofamento do seu veiculo, por isso a alta velocidade e a loucura psicótica atrás do volante eram extremante necessárias.
O piloto era considerado o transportador mais eficiente, discreto e perigoso para qualquer tipo de contrabando, por terra, água ou ar ele sempre entregava a carga, nunca alem do prazo estipulado. Ninguém, nenhum grupo fora-da-lei ou a própria lei possuía sua identificação. Ninguém tinha conhecimento de seu nome, nacionalidade, local onde se escondia e muito menos seus hábitos fora de um trabalho. Apenas notoriamente conhecido com L. Viper, o piloto mercenário mais temido no mercado negro de contrabando, contravenções e ilicitudes em geral. Temido até pela própria lei.
Famoso por transportar raríssimos corais hawaianos para a Riviera Francesa em lanchas de corrida (o chamavam de o “Mago do Coral Negro”), papoulas indianas para Amsterdã, peyote mexicano para Trinidad & Tobago, colaborou com George Jung nos seus investimentos na costa oeste dos EUA, Califórnia, na famosa conexão Medellín/San Diego (onde até conheceu o El Padrinho) com seu velho Cesnar de um motor, alem de levar armas reservadas das forças armadas do Brasil e trazer cocaína pura da Colômbia contratado por um famoso traficante internacional. Seria a nova conexão Cali/Rio? Melhor não entrarmos nesse detalhe...
Enfim, o piloto era uma lenda viva e atuante no ramo de transporte ilícito e mortal do mundo do crime internacional. E em sua ultima reunião com seu mais recente contratante ele disse:
“Sou um maldito profissional. Sou um consultor em riscos, destruição e qualquer evento que envolva alta periculosidade... E se você possui algo a ser feito, merece ser bem feito! Enquanto meus rins não sangrarem, eu nunca entrego depois do prazo”.
Por Leonardo Caetano
Em seu Ford Maverick perigosamente preparado para rodar em alta velocidade por várias horas. Consumia apenas gasolina de alta octanagem “Burnout”, com seus 6 cilindros em linha e um turbo compressor de 1,7KG seu veiculo era uma maquina hedionda de 470 cavalos vapor. O grande “Tubarão Negro” (carinhosamente batizado pelo seu dono) não apenas desrespeitava leis de trânsito como excesso de velocidade, mas sim levava uma carga desconhecida, alem de criminosa e ilícita no estofamento do seu veiculo, por isso a alta velocidade e a loucura psicótica atrás do volante eram extremante necessárias.
O piloto era considerado o transportador mais eficiente, discreto e perigoso para qualquer tipo de contrabando, por terra, água ou ar ele sempre entregava a carga, nunca alem do prazo estipulado. Ninguém, nenhum grupo fora-da-lei ou a própria lei possuía sua identificação. Ninguém tinha conhecimento de seu nome, nacionalidade, local onde se escondia e muito menos seus hábitos fora de um trabalho. Apenas notoriamente conhecido com L. Viper, o piloto mercenário mais temido no mercado negro de contrabando, contravenções e ilicitudes em geral. Temido até pela própria lei.
Famoso por transportar raríssimos corais hawaianos para a Riviera Francesa em lanchas de corrida (o chamavam de o “Mago do Coral Negro”), papoulas indianas para Amsterdã, peyote mexicano para Trinidad & Tobago, colaborou com George Jung nos seus investimentos na costa oeste dos EUA, Califórnia, na famosa conexão Medellín/San Diego (onde até conheceu o El Padrinho) com seu velho Cesnar de um motor, alem de levar armas reservadas das forças armadas do Brasil e trazer cocaína pura da Colômbia contratado por um famoso traficante internacional. Seria a nova conexão Cali/Rio? Melhor não entrarmos nesse detalhe...
Enfim, o piloto era uma lenda viva e atuante no ramo de transporte ilícito e mortal do mundo do crime internacional. E em sua ultima reunião com seu mais recente contratante ele disse:
“Sou um maldito profissional. Sou um consultor em riscos, destruição e qualquer evento que envolva alta periculosidade... E se você possui algo a ser feito, merece ser bem feito! Enquanto meus rins não sangrarem, eu nunca entrego depois do prazo”.
Por Leonardo Caetano