Perigoso e divertido tal qual aposta no The Class
Já dizia Oscar Wilde, uma idéia que não é perigosa nem deveria ser considerada uma idéia! Perigosa e atraente foi minha maldita idéia de apostar com uma ruivona de olhos azuis, quem suportaria ingerir álcool por mais tempo. Nosso erro, ao menos o meu, foi ter escolhido a destrutiva mistura vodka, gelo e coca com gotinhas de limão, e como campo de batalha o famigerado e não tão bem falado The Class A. Esse era o cenário, e a diversão (ou loucura) só estava no começo, uma vez descido aquelas escadas, não há mais volta: Bem Vindos Ao Inferninho. Não tinha entendido essa insana vontade de beber que dominou minha consciência naquele sexta-feira, mas ate então a virtude era baixa, a aposta era boa e a diversão era grande! Uma banda horrível tocando algum tipo de tortura sonora não me deixava outras opções alem de beber, beber e observar os freqüentadores de feições enfraquecidas. E por falar em feição a única que de fato merecia ser observada detalhadamente era da minha adorável oponente, mas minha utópica intenção era derrubá-la. A insanidade iria se procedendo da forma que eu imaginava ter controle (controle?), e depois de algumas rodadas de 500ML da perigosa e deliciosa mistura, me ocorre (mais uma vez perigosa) a idéia de variar a degustação com uma rodada de Johnnie Walker – Red Label, com varias gotas de água de coco. Meu ultimo ato consciente, daí em diante o álcool cantava em minhas veias e batia na minha cabeça, e a musica estranha me soava como um refrão de Jazz. Visão turva, mãos é pés pesados... Essa era minha descrição da alucinação alcoólica que estava se iniciando.
Daqui em diante, minhas lembranças não passam de alguns flash de memória. Memórias e duvidas porque eu queria derrubar a Paty, e como ela arrancou os botões da minha Wollner Safári (camisa, pra não ser fresco), e como fomos parar rolando embaixo de uma das mesas. Tudo que eu sei é que não lembro de muita coisa, e o que eu lembro não é muito decoroso. Notoriedade, viramos celebridades junkies naquele agradabilíssimo recinto! Entre marcas roxas, vômito em estranhos e ajuda pra subir a escadas, eu perco a aposta, não só perdi como declarei publicamente minha tentativa frustrada de encher a cara ao máximo e resistir de pé no limite da embriagues!Horas depois acordo na minha cama, sem saber como fui parar lá, tentando lidar com a mistura de ressaca moral, dor de cabeça e gosto de antibiótico na boca. Repetindo mentalmente: “Caralho, essa foi a ultima vez, tenho que parar”. Um grande engano seria prometer parar, nunca iria cumprir mesmo... Claro que ficou a experiência de uma idéia perigosa colocada em pratica. E Paty minha querida, ainda estou planejando uma forma de te derrubar viu, me aguarde!
Daqui em diante, minhas lembranças não passam de alguns flash de memória. Memórias e duvidas porque eu queria derrubar a Paty, e como ela arrancou os botões da minha Wollner Safári (camisa, pra não ser fresco), e como fomos parar rolando embaixo de uma das mesas. Tudo que eu sei é que não lembro de muita coisa, e o que eu lembro não é muito decoroso. Notoriedade, viramos celebridades junkies naquele agradabilíssimo recinto! Entre marcas roxas, vômito em estranhos e ajuda pra subir a escadas, eu perco a aposta, não só perdi como declarei publicamente minha tentativa frustrada de encher a cara ao máximo e resistir de pé no limite da embriagues!Horas depois acordo na minha cama, sem saber como fui parar lá, tentando lidar com a mistura de ressaca moral, dor de cabeça e gosto de antibiótico na boca. Repetindo mentalmente: “Caralho, essa foi a ultima vez, tenho que parar”. Um grande engano seria prometer parar, nunca iria cumprir mesmo... Claro que ficou a experiência de uma idéia perigosa colocada em pratica. E Paty minha querida, ainda estou planejando uma forma de te derrubar viu, me aguarde!